Um grupo cientistas conseguiu identificar aquela que seria a substancia mais cancerígena do mundo: o ácido aristolóquico, encontrado em abundância em uma planta de uso comum na medicina fitoterápica chinesa.
Este ácido está presente em todas as plantas da espécie da aristolochia e é responsável por inúmeras mutações de DNA em seres humanos, tumores nas vias urinarias e no fígado. Além do mais, é considerado muito mais cancerígeno que o tabaco e raios ultravioleta.
De acordo com alguns dos especialistas envolvidos no projeto de pesquisa, o trabalho realizado permitiu desarmar a complexa sequencia de genoma / exoma da letal substância, revelando as múltiplas mutações que exerce sobre milhares de genes.
Na realidade, este ácido não constitui propriamente uma novidade, apesar da descoberta dos primeiros indícios sobre sua toxicidade serem recentementes - Eles aconteceram na década de 1990, quando tratamentos fitoterápicos começaram a ser associados a doenças renais de algumas pacientes na Bélgica.
Um estudo identificou a existência do ácido aristoloquico em diversos casos de infecções cancerígenas no mundo. Com venda expressamente proibida em diversos países do mundo desde 2000, a aristolochia ainda representa uma verdadeira ameaça à saúde mundial.
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