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quarta-feira, 29 de maio de 2013

Lesma rosa fluorescente é encontrada em monte na Austrália

Lesma rosa fluorescente é encontrada 



em monte na Austrália


Lesma foi achada em monte Kaputar, na Nova Gales do Sul.
Espécie é carnívora e se alimenta de outras lesmas vegetarianas.


Uma lesma rosa fluorescente foi encontrada no Monte Kaputar, no estado de Nova Gales do Sul, na Austrália. Durante o dia, ela se esconde sob as folhas, mas, em noites chuvosas, moradores relataram ter visto centenas dessas criaturas saindo para se alimentar.

As lesmas rosa alcançam até 20 centímetros de comprimento. Segundo especialistas, a espécie Triboniophorus aff. graeffei é carnívora e come outras lesmas vegetarianas, além de musgo e fungos das árvores.
Segundo o guarda florestal Michael Murphy, a pequena área de 10 km² onde esses animais vivem no topo da montanha é mágica. Esses exemplares exóticos são o que restou de uma época em que grande parte do leste australiano era ocupada por uma floresta tropical úmida, que desapareceu há cerca de 17 milhões de anos, quando um vulcão entrou em erupção no Monte Kaputar.
Como resultado, os invertebrados e várias espécies de plantas que sobreviveram às lavas ficaram isolados após o país passar por um processo de seca e redução das florestas. Atualmente, esse "patrimônio" da biologia também pode ser encontrado em países como África do Sul, Nova Zelândia e o arquipélago de Nova Caledônia, na Oceania – antigamente, todos faziam parte do supercontinente Gondwana.
Mas, como essa espécie de lesma rosa fluorescente se restringe ao Monte Kaputar, o Comitê Científico de Nova Gales do Sul acaba de fazer uma determinação preliminar para listar o animal como uma "comunidade ecológica ameaçada", concedendo-lhe o máximo nível de proteção.
De acordo com o relatório, esses invertebrados evoluíram a partir de ancestrais que viviam em planícies e foram isolados em um ambiente hostil, de estiagem. É por isso que os caracóis fluorescentes são altamente sensíveis às mudanças climáticas. Se a montanha ficar um ou dois graus mais seca, já pode ser fatal.
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Espécie é carnívora e se alimenta de outros caracóis vegetarianos (Foto: AFP)Espécie é carnívora e come outras lesmas vegetarianas (Foto: Michael Murphy/NSW Environment Office/AFP)
Lesma rosa fluorescente foi encontrada no monte Kaputar (Foto: AFP)Lesma rosa fluorescente foi achada no Monte Kaputar (Foto: Michael Murphy/NSW Environment Office/AFP)

domingo, 19 de maio de 2013

ROCHA ATINGE A LUA E PRODUZ CLARÃO QUE PÔDE SER VISTO DA TERRA, DIZ NASA


ROCHA ATINGE A LUA E PRODUZ CLARÃO QUE PÔDE SER VISTO DA TERRA, DIZ NASA

Rocha atinge a Lua e produz clarão que pode ser visto da Terra, diz Nasa
Uma rocha de 40 quilos que viajava uma velocidade de 90,1 mil km/h se chocou contra a Lua, de acordo com imagens de um telescópio da Nasa, que monitora o satélite da Terra. O aparelho capturou imagens de quando o meteorito atingiu a superfície lunar e produziu um clarão. O impacto aconteceu no dia 17 de março, mas a Nasa só divulgou o fato na última sexta-feira.     
A Nasa começou a monitorar os impactos de meteoritos na Lua há oito anos. Desde então, aconteceram mais de 300 choques, contudo, este último é considerado um dos mais intensos. Os cientistas acreditam que o choque produziu uma cratera de até 20 metros.
Rocha atinge a Lua a velocidade de 90 mil km/h, afirma Nasa
O clarão produzido foi tão grande que, de acordo com pesquisadores da Nasa, ele poderia ter sido visto por qualquer pessoa que estivesse olhando a Lua no momento do impacto, mesmo sem uso de telescópio. A agência norte-americana estima, por meio das imagens, que a rocha teria em torno de 30 centímetros de diâmetro.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Asteroide passará próximo à Terra, diz agência norte-americana


Asteroide passará próximo à Terra, diz agência norte-americana

Um asteroide com 2,7 quilômetros de comprimento vai sobrevoar a Terra no dia 31 de maio, informou a agência espacial norte-americana Nasa. O corpo celeste, denominado 1998 QE2, não representa uma ameaça para o planeta e passará a uma distância de 5,8 milhões de quilômetros da Terra, cerca de 15 vezes a distância entre a Terra e a lua. Será a menor distância que o 1998 QE2 ficará da Terra pelo menos nos últimos dois séculos.
Segundo a Nasa, o 1998 QE2 não desperta muito interesse para astrônomos e cientistas que pesquisam asteroides considerados perigosos, mas para os que trabalham com astronomia de radar e têm um telescópio de pelo menos 70 metros à disposição. A aproximação do asteroide à Terra será examinada por dois grandes telescópios - o Observatório Goldstone, na Califórnia, e o radiotelescópio de Arecibo, em Porto Rico.
O astrônomo Lance Benner, do Observatório Goldstone, explicou que os telescópios de Goldstone e de Arecibo esperam obter imagens de alta resolusão que possam revelar a riqueza característica da superfície do asteroide. "Sempre que um asteróide se aproxima, ele fornece uma importante oportunidade científica para estudá-lo em detalhe para compreender o seu tamanho, forma, rotação, características da superfície, e o que eles podem nos dizer sobre sua origem. Também vamos utilizar as novas medidas de radar de distância e velocidade do asteróide para melhorar o nosso cálculo de sua órbita e calcular o seu movimento", disse.
O asteroide 1998 QE2 foi descoberto em agosto de 1998 por astrônomos do projeto Lincoln Near-Earth Asteroid Research (Linear), do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). O nome do asteroide vem da organização Centro de Planetas Menores, em Cambridge, que o nomeia de acordo com um sistema alfanumérico que demonstra a data em que o corpo celeste foi descoberto.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Cientistas imunizam mosquito da malária para interromper transmissão


Cientistas imunizam mosquito da malária para interromper transmissão

Um grupo de cientistas conseguiu imunizar por hereditariedade mosquitos contra o parasita causador da malária, rompendo assim a corrente de transmissão desta doença para humanos, revelou uma pesquisa publicada na edição de quinta-feira da revista americana Science.
A técnica, já usada com êxito para controlar a dengue, parece promissora para reduzir a malária, que mata 660.000 pessoas por ano em todo o mundo.
Para imunizar os mosquitos Anófeles, transmissores da malária, cientistas do Instituto Americano de Alergias e Doenças Infecciosas (NIAID, na sigla em inglês) os infectaram com uma bactéria, denominada Wolbachia.
A bactéria, frequente entre os insetos, conseguiu ser transmitida em até 34 gerações de mosquitos, tornando-os imunes ao parasita da malária.
Os resultados demonstram o "potencial dos mosquitos infectados com Wolbachia para um controle estratégico da malária", revelou o estudo.
Pesquisas prévias tinham demonstrado que a bactéria Wolbachia pode prevenir o desenvolvimento dos parasitas Plasmodium, causadores da malária nos mosquitos Anófeles.
Mas neste estudo, os cientistas conseguiram demonstrar pela primeira vez que podiam criar mosquitos com uma infecção de Wolbachia estável e transmissível de forma consistente de mães para filhos.
Os cientistas também descobriram que a infecção por Wolbachia acabava com os parasitas da malária tanto nas entranhas dos mosquitos quanto em suas glândulas salivares, principal via de transmissão aos humanos através de picadas.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

OVELHA FLUORESCENTE É DESENVOLVIDA POR CIENTISTAS NO URUGUAI


OVELHA FLUORESCENTE É DESENVOLVIDA POR CIENTISTAS NO URUGUAI

Ovelha fluorescente é desenvolvida por cientistas no Uruguai
Uma ovelha geneticamente modificada, que recebeu genes de uma medusa, possui uma característica bastante peculiar: o animal fica fluorescente quando exposto à luz ultravioleta. O experimento realizado por cientistas uruguaios é o primeiro do tipo na América Latina.
O bichinho nasceu no dia 12 de outubro de 2012 e se desenvolveu normalmente, sem apresentar diferenças, em relação aos animais que não passaram por manipulação genética. A pesquisa teve como objetivo verificar a eficácia do método de introdução de um gene externo no DNA do animal. O experimento foi conduzido pelo Instituto de Reprodução Animal do Uruguai (IRAUy) em parceria com o Instituto Pasteur de Montevidéu.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Como é feito o chicletes


Como é feito o chiclete?

por Luiz Fujita
1- A receita do grude é simples. A goma-base, a "borracha" que dá a consistência ao doce, é o principal ingrediente. Antes, a substância vinha da seiva de uma árvore. Hoje, é sintética, feita de vários derivados do petróleo, como resina e parafinas. Além dela, há porções menores de açúcar ou adoçante, xarope de glicose, corantes e aromatizantes.
2- O açúcar é do tipo impalpável, tão pulverizado que fica parecendo um talco. O xarope de glicose adoça e deixa a goma mais pegajosa e macia. A goma-base é derretida a 90 ºC, e os ingredientes são jogados no misturador. Essa grande panela comporta até 1 tonelada de goma, que fica ali no mexe e remexe por 25 minutos.
3- O passo seguinte é dar forma à maçaroca. No caso das gomas mais encorpadas, rola a extrusão, processo que força a massa por um buraco até que ela saia uniforme e maleável (algo parecido com o apertar de um tubo de pasta de dentes). Já os chicles em forma de pastilha viram mantas, com várias pastilhas coladas umas às outras.
4- Se o chiclete for do tipo que possui recheio líquido (feito de xarope de glicose colorido e aromatizado artificialmente), é na fase de extrusão que ele é colocado. Conforme a goma vai sendo empurrada, uma máquina injeta o líquido no centro da massa antes de ela sair pelo buraco.
5- Ao sair da extrusora, a goma ainda está aquecida, meio molenga e difícil de ser cortada. Por isso,
o próximo passo é resfriar a mistura. Primeiro, a goma descansa em bandejas por algumas horas. Em seguida, vai para a sala de refrigeração, onde fica por até 24 horas mantida sob cerca de 15ºC, ou apenas 15 minutos a temperaturas mais baixas, em torno de 5ºC.
6- Agora, sim, a goma pode ser cortada sem grudar ou perder a forma. Alguns chicles recebem antes uma polvilhada de açúcar de confeiteiro, para tirar um pouco mais do grude. O corte pode ser uma espécie de grade que divide a folha de goma em retângulos, ou uma lâmina que corta tiras de goma.
7- Sabe as gomas de mascar que têm uma casquinha mais dura por fora? É nessa etapa que ela é colocada. Depois de cortadas, as gomas vão para o drageamento. As pastilhas ficam por seis horas em uma grande panela com pás girando, enquanto o sistema de tubulação vai dosando um xarope de açúcar e amido que depois de seco forma aquela camada quebradiça e doce.
8- No fim do estica e puxa, só falta colocar a embalagem. Hoje, nas grandes fábricas, todo o processo é automatizado. Uma máquina vai cortando as folhas de embalagem enquanto outra joga o doce pra dentro. Por fim, uma outra fecha tudo, em um processo tão rápido que nem dá pra ver. Nesse ritmo, dá pra produzir cerca de mil unidades por minuto!
--> Chicle é o nome do látex extraído do sapotizeiro, árvore que dá uma fruta conhecida como sapoti.
--> A goma de mascar foi inventada no século 19 por Thomas Adams, que também era fotógrafo.
--> Estima-se que mais de 18 milhões de gomas de mascar são vendidas todos os dias no país.
--> O chicle virou chiclete quando Adams acrescentou água quente para amaciar a massa.
--> O Brasil é o terceiro maior chicleteiro do mundo, com 57 mil toneladas produzidas por ano.
--> O maior produtor é os Estados Unidos, com 224 mil toneladas por ano, seguido pela China, com 148 mil toneladas.