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sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Cientistas britânicos dizem ter achado na atmosfera vida originada fora da Terra

Cientistas britânicos dizem ter achado na atmosfera vida originada fora da Terra

Pesquisadores da Universidade de Sheffield encontraram microorganismos na estratosfera da Terra a uma distância em que não poderiam ter sido originados em nosso planeta



Fotografia fornecida pela Universidade de Sheffield nesta sexta-feita (20) mostra o que um grupo de cientistas britânicos consideram uma partícula de vida do espaço (Foto: EFE/Universidad de Sheffield/Ho)
A imagem acima pode parecer um borrão branco, uma gosma esquisita ou uma tentativa de fotografia fracassada. Mas, para um grupo de cientistas da Universidade de Sheffield, no Reino Unido, ela é a prova de que existe vida fora da Terra.
De acordo com os pesquisadores, esta fotografia, feita por uma sonda (espécie de balão desenvolvido para chegar à estratosfera), é de um microorganismo voador encontrado na atmosfera da Terra. Além deste, a sonda registrou a existência de uma série de microorganismos similares. As lâminas dos microscópios da sonda só foram expostas quando atingiu entre 22 e 27 quilômetros de altura. Segundo os cientistas, o fato de ele ter sido descoberto a cerca de 27 quilômetros de altura da superfície terrestre comprova que ele não pode ter tido origem em nosso planeta.
De acordo com o diretor do grupo de pesquisa, Milton Wainwright, tal partícula só poderia ter sido proveniente da Terra se tivesse ocorrido uma erupção vulcânica extremamente violenta, capaz de expelir partículas a tal distância. "Nos três anos que trabalhamos em recolher as amostras, nada disso aconteceu". O pesquisador garante que não houve qualquer tipo de contaminação. Para ele, isso comprova que o microorganismo teve origem fora do planeta. 
"Na ausência de um mecanismo pelo qual as partículas de grandes dimensões como esta podem ser transportados para a estratosfera, só podemos concluir que essa entidade biológica foi originada no espaço." Segundo o pesquisador, os dados coletados pela sonda permitem concluir que a vida está constantemente chegando à Terra a partir do espaço. "A vida não se restringe a este planeta", ele diz.  Para Wainwright é muito difícil que algum mecanismo desconhecido (capazes de expelir microorganismos a uma distância tão grande) seja responsável pelo fenômeno.  
A descoberta da equipe liderada por Wainwright foi publicada no Journal of Cosmology que, segundo o jornal The Huffington Post, já foi acusado por outros cientistas de publicar artigos de consistência e qualidade questionáveis.
Críticos da comunidade científica afirmam que, por si só, o material não comprova a existência de vida extraterrestre e que seria necessário que as "provas" fossem submetidas a análises de outros grupos de pesquisadores.
Em outubro, Wainwright e seu grupo de pesquisa vão realizar novos testes para coletar provas que confirmem sua tese científica.  

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Estudo: tigre é 95,6% geneticamente similar a gato doméstico

Estudo: tigre é 95,6% geneticamente similar a gato doméstico

Segundo estudo, o tigre é geneticamente similar ao gato Foto: AP
Segundo estudo, o tigre é geneticamente similar ao gato
Foto: AP

O tigre e outros grandes felinos são predadores desde antes do nascimento, pois a força muscular desses animais e sua dieta carnívora estão literalmente inscritas em seus genes, indica um estudo divulgado nesta terça-feira, o primeiro a decodificar o genoma de um tigre. Entre os dados divulgados, está o de que o tigre-siberiano tem similaridade genética de 95,6% como gato. 
O tigre (Panthera tigris) é o maior felino existente e, em todas as regiões, estima-se que existam apenas de 3 mil a 4 mil espécimes que ainda vivendo em estado selvagem.
Das nove subespécies identificadas, de três a quatro foram extintas durante o século XX, daí a necessidade urgente de se estudar melhor os poucos sobreviventes, todos ameaçados de extinção.
Uma equipe internacional, composta principalmente de pesquisadores asiáticos e liderada pelo geneticista sul-coreano Jong bhak, decifrou pela primeira vez o genoma de um tigre-siberiano (Panthera tigris altaica), o maior de todos.
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Seus genes foram, então, comparados ao do gato doméstico e com certas sequências genéticas de outros grandes felinos, como o tigre-de-Bengala (Panthera tigris tigris), o leopardo (Panthera pardus) e o leão (Panthera leo).
Sem surpresa, o tigre-siberiano tem uma similaridade genética muito alta com o gato (95,6%), de quem diverge em 10,8 milhões de anos. Para efeitos de comparação, os seres humanos e gorilas divergem cerca de dois milhões de anos, e os seus genomas são idênticos em 94,8%.
O tigre compartilha com o gato e outros felinos um grande número de genes relacionados ao olfato, à percepção sensorial em geral. No entanto, os pesquisadores identificaram mais do 3,6 mil genes próprios aos grandes felinos, dos quais cerca de 1,4 mil associados com a assimilação de proteínas e de gorduras, típicos de dietas estritamente carnívoras.​
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Mais especificamente, o genoma do tigre-siberiano é o retrato de uma fera temível: genes relacionados à força muscular, uso de energia e processamento sensorial (percepção, reflexos) estão todos "super-representados".
Publicado na revista Nature Communications, o estudo também identificou um gene que desempenha um papel crucial na adaptação do leopardo-das-neves (Panthera uncia) para a vida em grandes altitudes e que permite que ele lide com um teor reduzido de oxigênio.
Ele também destaca um gene mutante responsável pela cor branca de alguns leões-africanos. Estes dados sobre o tigre-siberiano e outros felinos podem ser utilizados para fins de conservação e repovoamento de espécies. "Eles permitem refletir melhor a base genética da adaptação a um determinado ambiente e melhorar possíveis cruzamentos entre espécimes selvagens e indivíduos mantidos em cativeiro", conclui o estudo.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Animais pequenos veem o mundo em câmera lenta, diz estudo

Pesquisa indica que pássaros pequenos e insetos percebem o tempo com mais detalhes para escapar de predadores

Entre os animais com os sistemas visuais mais rápidos na base de dados do estudo estão o esquilo-terrestre-de-capa-dourada, o pássaro estorninho e o pombo Foto: BBCBrasil.com
Entre os animais com os sistemas visuais mais rápidos na base de dados do estudo estão o esquilo-terrestre-de-capa-dourada, o pássaro estorninho e o pombo
Foto: BBCBrasil.com
Animais pequenos tendem a perceber o mundo em câmera lenta, segundo uma nova pesquisa. Isso significa que eles conseguem observar o movimento de maneira mais detalhada que criaturas maiores, permitindo que escapem de predadores. Insetos e pássaros pequenos, por exemplo, podem ver mais informações em um segundo do que um animal como o elefante. O estudo foi divulgado na publicação científica Animal Behaviour.
"A habilidade para perceber o tempo em escalas muito pequenas pode ser a diferença entre a vida e a morte para organismos que se movem rapidamente como predadores e suas presas", disse o principal autor da pesquisa, Kevin Healy, do Trinity College Dublin, na Irlanda.
Em animais grandes, foi detectado o efeito contrário, estes podem não enxergar coisas que as criaturas pequenas percebem rapidamente.
'Goleiro acelerado'
Nos seres humanos, a velocidade de percepção de informações varia de indivíduo para indivíduo. Os atletas, por exemplo, frequentemente processam a informação visual mais rapidamente. Um goleiro experiente seria mais rápido do que outras pessoas ao observar de onde vem a bola.
A velocidade com a qual humanos absorvem a informação visual também está relacionada à idade, segundo Andrew Jackson, coautor do trabalho sobre os animais.
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"Pessoas mais jovens reagem mais rapidamente do que as mais velhas e essa habilidade diminui com o aumento da idade."
A equipe analisou a variação da percepção do tempo em uma variedade de animais. Os cientistas coletaram dados de outras equipes que usaram uma técnica chamada de perimetria flicker para medir a frequência de fusão crítica, ou seja, a velocidade com a qual o olho consegue processar a luz.
Ao transformar estes dados em um gráfico, os pesquisadores descobriram um padrão que mostravam uma forte relação entre o tamanho do corpo e a rapidez com a qual o olho consegue responder a mudanças na informação visual como, por exemplo, uma luz que pisca.
"De uma perspectiva humana, nossa habilidade para processar a informação visual limita nossa habilidade para dirigir carros ou aviões mais rápido do que conseguimos atualmente na Fórmula 1. Esses pilotos estão testando os limites do que é humanamente possível", disse Jackson à BBC.
"Por isso, ir mais rapidamente iria requerer ou a ajuda de computadores ou uma melhoria do nosso sistema visual através de drogas ou até implantes."
Tatu-bola confuso
O estudo atual se concentra nos vertebrados, mas a equipe também descobriu que diversas espécies de moscas também reagem a estímulos mais de quatro vezes mais rápidos que o olho humano.
Mas alguns tipos de isópodes marinhos (uma tipo de tatu-bola do mar) tem a reação mais lenta de todas as registradas na pesquisa e só consegue perceber uma luz se apagando e acendendo quatro vezes por segundo "antes que fiquem confusos e pensem que luz está sempre ligada", explicou Jackson.
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"Estamos começando a entender que há um mundo inteiro de detalhes que só alguns animais conseguem perceber e é fascinante pensar sobre como eles podem perceber o mundo de um jeito diferente de nós."
Segundo Graeme Ruxton, da Universidade de St. Andrews, na Escócia, que também é coautor do estudo, "ter olhos que atualizem o cérebro em frequências mais altas do que os nossos não tem valor se o cérebro não conseguir processar essa informação igualmente rápido."
"Por causa disso, este trabalho mostra as capacidades impressionantes do cérebro, mesmo os dos menores animais. Moscas podem não ser grandes pensadoras, mas podem tomar boas decisões muito rapidamente", afirma.

domingo, 8 de setembro de 2013

Descoberta a substância mais cancerígena do mundo vem de uma planta medicinal

Um grupo cientistas conseguiu identificar aquela que seria a substancia mais cancerígena do mundo: o ácido aristolóquico, encontrado em abundância em uma planta de uso comum na medicina fitoterápica chinesa.
Este ácido está presente em todas as plantas da espécie da aristolochia e é responsável por inúmeras mutações de DNA em seres humanos, tumores nas vias urinarias e no fígado. Além do mais, é considerado muito mais cancerígeno que o tabaco e raios ultravioleta.
De acordo com alguns dos especialistas envolvidos no projeto de pesquisa, o trabalho realizado permitiu desarmar a complexa sequencia de genoma / exoma da letal substância, revelando as múltiplas mutações que exerce sobre milhares de genes.
Na realidade, este ácido não constitui propriamente uma novidade, apesar da descoberta dos primeiros indícios sobre sua toxicidade serem recentementes - Eles aconteceram na década de 1990, quando tratamentos fitoterápicos começaram a ser associados a doenças renais de algumas pacientes na Bélgica.
Um estudo identificou a existência do ácido aristoloquico em diversos casos de infecções cancerígenas no mundo. Com venda expressamente proibida em diversos países do mundo desde 2000, a aristolochia ainda representa uma verdadeira ameaça à saúde mundial.
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quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Parabéns para os alunos que conquistaram as melhores notas!



Os alunos abaixo alcançaram as maiores médias nas provas trimestrais da disciplina de Ciências, e estão de parabéns pelo esforço e responsabilidade em seus estudos!

Débora Souza Lima Alves* 5ª3
Renan Cravo da Rocha 5ª3
Amanda Correa Caetano 5ª3
Gabriel Cristian de Azevedo Teixeira* 6ª1
Maíssa Fraga de Almeida* 6ª1
Pedro Henrique Mayorga Rangel* 6ª1
Ygnácio Caldas Feliciano* 6ª1
Edi Marcos Fogos de Deus Júnior 6ª1
Júlia Pacheco Miranda* 7ª3
Magno Silvio Nunes de Jesus 7ª3
Zequiel Pinheiro Pereira da Silva 7ª3

Milena Karen de Oliveira Vilarino 8ª1