Cientistas detectam ondas gravitacionais pela segunda vez
segunda detecção reforça a confirmação de que cientistas do projeto Ligo estão realmente medindo ondas e não outro evento cósmico
Cientistas do projeto Ligo, sigla para Observatório de Ondas Gravitacionais por Laser Interferômetro, anunciaram que conseguiram novamente detectar a presença de ondas gravitacionais – as ondulações no tecido do espaço-tempo produzidas pela colisão de dois objetos massivos no universo. É a segunda vez que o consórcio internacional de cientistas conseguiu detectar tais sinais.
Em fevereiro deste ano, o Ligo fez história ao validar a última parte da teoria da relatividade proposta por Albert Einstein há 100 anos.
O Ligo consiste em dois enormes detectores de cerca de 4 km de extensão instalados nos estados de Washington e Louisiana, nos EUA. Os dois operam conjuntamente desde 2002, porém somente com um aprimoramento realizado no ano passado foi possível detectar tais oscilações.
Na ocasião, cientistas ressaltaram a importância da descoberta. “Essa descoberta é tão fundamental quanto aquelas feitas por Galileu no começo do século 17, quando ele apontou o telescópio para o céu e descobriu as crateras da Lua, as Luas de Júpiter, as fases de Vênus. Foram descobertas que mudaram a visão humana do universo naquela época”, explica Roberto Costa Dias, doutor em Astronomia e professor do Departamento de Astronomia da USP.
Nesse sentido, cientistas afirmam que se abre uma nova janela para a compreensão do universo. Até então, toda a informação dos corpos celestes que chegava até nós se dava através de luz, em outros termos, de radiação eletromagnética.
Agora, a segunda detecção reforça a confirmação de que o Ligo está realmente medindo ondas e não outro evento.
“Observar um segundo sinal forte como esse significa que a primeira detecção não foi apenas sorte”, disse Duncan Brown, pesquisador e professor de física na Syracuse University.
Da mesma forma que a primeira descoberta, a nova confirmação do Ligo é resultado das distorções em escala atômica no espaço e no tempo causadas pela colisão de dois buracos-negros. Porém, os cientistas dizem que os dois eventos são diferentes.
No caso do evento descoberto recentemente, os buracos negros eram "bem menores" - entre 8 e 14 vezes maiores que a massa do Sol, sendo que o primeiro apontava para dois buracos negros com massa entre 29 e 36 vezes maior que o Sol.
Em um artigo publicado nesta quarta-feira (15/06), cientistas descrevem como tais ondas foram sentidas pelos dois detectores.
Ao descobrirem pela segunda vez a presença de ondas gravitacionais em um intervalo de meses, isso indica que o evento ocorre com frequência e que o consórcio deve identificar outros semelhantes em um futuro próximo.
Cientistas do projeto Ligo, sigla para Observatório de Ondas Gravitacionais por Laser Interferômetro, anunciaram que conseguiram novamente detectar a presença de ondas gravitacionais – as ondulações no tecido do espaço-tempo produzidas pela colisão de dois objetos massivos no universo. É a segunda vez que o consórcio internacional de cientistas conseguiu detectar tais sinais.
Em fevereiro deste ano, o Ligo fez história ao validar a última parte da teoria da relatividade proposta por Albert Einstein há 100 anos.
O Ligo consiste em dois enormes detectores de cerca de 4 km de extensão instalados nos estados de Washington e Louisiana, nos EUA. Os dois operam conjuntamente desde 2002, porém somente com um aprimoramento realizado no ano passado foi possível detectar tais oscilações.
Na ocasião, cientistas ressaltaram a importância da descoberta. “Essa descoberta é tão fundamental quanto aquelas feitas por Galileu no começo do século 17, quando ele apontou o telescópio para o céu e descobriu as crateras da Lua, as Luas de Júpiter, as fases de Vênus. Foram descobertas que mudaram a visão humana do universo naquela época”, explica Roberto Costa Dias, doutor em Astronomia e professor do Departamento de Astronomia da USP.
Nesse sentido, cientistas afirmam que se abre uma nova janela para a compreensão do universo. Até então, toda a informação dos corpos celestes que chegava até nós se dava através de luz, em outros termos, de radiação eletromagnética.
Agora, a segunda detecção reforça a confirmação de que o Ligo está realmente medindo ondas e não outro evento.
“Observar um segundo sinal forte como esse significa que a primeira detecção não foi apenas sorte”, disse Duncan Brown, pesquisador e professor de física na Syracuse University.
Da mesma forma que a primeira descoberta, a nova confirmação do Ligo é resultado das distorções em escala atômica no espaço e no tempo causadas pela colisão de dois buracos-negros. Porém, os cientistas dizem que os dois eventos são diferentes.
No caso do evento descoberto recentemente, os buracos negros eram "bem menores" - entre 8 e 14 vezes maiores que a massa do Sol, sendo que o primeiro apontava para dois buracos negros com massa entre 29 e 36 vezes maior que o Sol.
Em um artigo publicado nesta quarta-feira (15/06), cientistas descrevem como tais ondas foram sentidas pelos dois detectores.
Ao descobrirem pela segunda vez a presença de ondas gravitacionais em um intervalo de meses, isso indica que o evento ocorre com frequência e que o consórcio deve identificar outros semelhantes em um futuro próximo.
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