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sábado, 21 de maio de 2016

Superbactérias poderão dizimar uma pessoa a cada 3 segundos em 2050



A grande ameaça da humanidade não está em um megatsunami ou num asteroide, mas em superbactérias que poderão matar uma pessoa a cada três segundos em 2050.


Esse é o quadro alarmante de um estudo encomendado pelo governo britânico, divulgado nesta quinta-feira, dia 20. Estima-se que, na metade deste século, 10 milhões de pessoas morrerão vítimas de infecções causadas por bactérias que serão resistente aos tratamentos por antibióticos. Desde o início do estudo Review on Antimicrobial Resistance, em 2014, mais de um milhão de pessoas morreram devido a este tipo de infecção. 

Um dos problemas apontados pelo relatório é que não há pesquisas para o desenvolvimento de novos antibióticos por conta de seu altíssimo custo para os laboratórios. Os médicos também descobriram bactérias que resistem ao antibiótico usado como último recurso, a colistina, o que levou a um alerta sobre o risco de uma era "pós-antibiótico". A investigação, liderada pelo economista Jim O'Neill, aponta como solução o investimento de ao menos US$ 2 bilhões para pesquisa para impedir que a medicina "volte à idade das trevas". 

Entre as medidas que precisam ser tomadas imediatamente estão uma revolução na forma como os antibióticos são usados e uma grande campanha para educar as pessoas. Além disso, o estudo também recomenda a redução do uso de antibióticos na agricultura e na pecuária - nos EUA, 70% dos antibióticos são usados em animais -, e promover o uso de vacinas e alternativas a antibióticos. Fora isso, por falta de testes para infecções, médicos receitam antibióticos para pacientes com infecções virais - ou seja, que não reagem a antibióticos, o que só piora a situação. 

Fonte: G1 

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